Pinhel

Comunidade Judaica de Pinhel

A existência de uma comuna judaica em Pinhel tem origem ancestral.
Sabemos que no século XIV ela já existia, pois as Inquirições de 1395 referem que o rei tinha o direito de receber o serviço de judeus.
Existiu, portanto, uma comunidade organizada que aumentou com os judeus expulsos de Castela, dando uma nova dinâmica económica a este concelho.
O crescimento de Pinhel, nos finais de quatrocentos, está associado à presença da comunidade israelita que ocupava uma parte significativa da atual rua de Santa Maria, e ruas limítrofes que, ainda hoje, conservam um interessante conjunto de “marcas cruciformes” (cruzes) que ornamentam as portas de algumas casas da época medieval e moderna, residências de cristãos novos.
Nos inícios do século XX, existia em Pinhel uma comunidade clandestina que, com a ação de Barros Basto (Resgaste dos Marranos) se reorganizou e aqui instituiu uma sinagoga, denominada Shaaré Orah (Portas da Luz), inaugurada a 3 de maio de 1932, sendo extinta pouco tempo depois devido às alterações políticas que emergiram em Portugal.
Pinhel é um importante ponto de passagem para quem procura conhecer mais sobre o património judaico da Beira Interior. Os testemunhos encontram-se na zona do Castelo, nomeadamente na travessa de Santa Maria, onde são visíveis marcas que “escondem” símbolos judaicos. Na Cidade Falcão aconselha-se, ainda, uma visita ao Castelo, Posto de Turismo (loja de produtos endógenos) e à Casa da Cultura que integra dois museus.

Contactos:
Município de Pinhel
Largo Ministro Duarte Pacheco
Tel.: 271 410 000
cm-pinhel.pt
facebook.com/cidadefalcao

Posto de Turismo
Praça Sacadura Cabral
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Casa da Cultura (Integra o Museu Municipal de Pinhel e o Museu José Manuel Soares)
Largo dos Combatentes
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Galeria de Imagens

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